segunda-feira, 27 de abril de 2009

CHEGA DE CLICHÊS



Não estou aqui imprimindo conceitos contra as mulheres, ou aos seus direitos, ou contra as mulheres se reinventarem enquanto ser humano; mas alentando para o fato de não criamos uma nova ditadura, uma ditadura feminina, assim como vivíamos com a ditadura do masculino, que o homem era isso, que o homem é aquilo, que o homem tudo pode.

Não podemos criar valores fantasiosos em relação às mulheres. Que as mulheres tiveram, e têm um papel importante na historia humana, isso é inegável. O mundo contemporâneo para compensar a pendência social-cultural com as mulheres, passou a criar temos de fácil assimilação, que projeta na mulher um valor desmedido, o que acaba se tornando rótulos e clichês, que não acrescentam em nada a mulher. Eu não vejo qual a importância de algumas teorias, que florescem como se fossem verdades definitivas, que põem as mulheres acima dos homens. Que a mulher é mais sensível, que a mulher no governo as coisas serão diferentes, que a mulher no poder a fome e a guerra acabaram.

Que aquilo que a mulher é, e faz, é mais importante do que as coisas dos homens. É comum ouvir: de psicólogos, psicanalistas, e outros tantos pensadores, que sem a mulher, a humanidade estaria ainda na idade da pedra. As coisas não são bem assim.

A contribuição da mulher ao desenvolvimento humana é de valor estimável, e não inestimável; a contribuição das mulheres para o desenvolvimento cultural da humanidade, não está acima do valor que o homem tem em relação ao desenvolvimento humano. Não podemos esquecer que a vida é feita de detalhes, pois, estes detalhes são apreendidos tanto pelos homens quanto pelas mulheres. Principalmente, agora, que vivemos numa sociedade que meneia valores irreciprocos; pois, este é um momento para jogar fora àquilo que não serve de fato para a humanidade. Não é através de rótulos e clichês que chegaremos a essência da mulher. Não é incentivando a ditadura do modo de ser, que encontraremos verdades.