Às vezes me pergunto porque diabo tantos escritores têm a pachorra de escrever livros e mais livros para se tornarem sombras da alma vagabunda do escritor Charles Bukowski. Uns putos tomam uns porres de merda, cheira a merda de um pó malhado, e senta de frente de seus computadores, e passam a chupar a rola de Bukowski, comida pela gonorréia e a sífilis, e após babar a rola de Bukowski, cospe pra todos os lados e diz que acabou de escrever um grande livro.
Conheço pessoas que tem um estilo de vida de merda, uns filhos de puta que mal sabem quem de fato fora Bukowski, pessoas medíocres, que copia um estilo literário e passam a ostentar pose (a famigerada atitude) de escritor; e o pior, é que esses escritores, clones do Bukowski, não sabem mentir, não sabem beber, não cheira um bom pó, e não faz da cirrose um grande livro. Pelos menos Bukowski sabia mentir, sabia beber, e de um cu sujo de uma puta, que ele comia, gozava um livro; às vezes um bom livro; às vezes uma merda de livro. Mas a porra dos livros do Bukowski têm vida, mesmo que uma vida sifilítica, mas têm vida.
Porque a porra destes escritores que têm o Bukowski como referência literária, não deixam a alma do Bukowski em paz, e vão abrir uma ONG ou mesmo bater carteira em ônibus. Por quê ninguém quer escrever como James Joyce? Porque escrever como Joyce é um pé no saco, e dói muito; é uma literatura feita por sádico, em busca de leitores masoquistas. E nesse caso requer estilo, e não atitude babaca. Já a literatura feita pelos clones de Bukowski, é uma literatura feita por uns babacas em busca de excitação barata. A coisa chata destes clones do Bukowski, é que não há renovação de estilo literário. A porra dos editores publicam estes clones de Bukowski, acreditando que estão fazendo um bom negócio, ou talvez estejam lavando dinheiro de máfias, publicando uma merda de uma literatura, que já sabem que não haverá retorno, além, claro, os dividendos da lavagem do dinheiro sujo das máfias. Os vagabundos de hoje serão os velhos babacas do amanhã.